Definitivamente estou sendo um péssimo blogueiro. Posto as paradas totalmente fora de ordem cronológica ou com um mês de atraso. Nesse post vou falar da primeira viagem que fiz depois de chegar em Budapeste: Viena.
Dia 09 de junho, segunda feira, foi feriado de Pentecostes aqui na Hungria. Eu e parte do pessoal que embarcou em Recife decidimos aproveitar a oportunidade e ir conhecer a Áustria, e aproveitar o embalo e ir pra Eslováquia. Essa viagem valeu mais pela experiência, de como se programar bem para uma viagem assim.
Soubemos do feriado uma semana antes, no primeiro dia de aula. Embora tentar combinar a viagem um milhão de vezes, a galera nunca se decidia, até que combinei com o Leonardo, e ele fez nossa reserva de hostel. Compramos a passagem de ida para Viena, pois a intenção era ir de lá para Bratislava e depois voltar pra Budapeste. Depois que fizemos as reservas, o bonde andou e mais 4 fizeram as reservas e compraram as passagens.
Saímos na sexta 06/06 às 17:00 e chegamos em Viena as 20:40. A viagem foi bem tranquila, ônibus bom, vazio, wifi e tomada a viagem toda. Cada ticket custou 3900 HUF. O mais divertido dessa parte foi que conhecemos um Romeno muito louco que curtia Maria Juana. Ele era muito curioso, queria saber de tudo do Brasil, e tinha aqueles estereótipos: samba e futebol.
Chegamos em Viena, compramos a passagem pra Bratislava: 7,20 EUR e seguimos pra estação de metro, que fica ao lado da rodoviária. Ficamos na dúvida se compravamos ou não o ticket de 48 horas ou não. Acabamos comprando um single: 2,10 EUR. Aí já se começa a perceber a diferença da "zona do euro". Enquanto um ticket de metro em Budapest custa 320 HUF, lá a passagem custa o dobro.
O metro não tem fiscalização e é "top". Aqui em Buda, apesar dos metros serem bastante funcionais, 2 linhas são bem velhas, já em Viena, são novos e existem 6 linhas, todas funcionando 24 horas por dia.
Chegamos na estação do Hostel, e a pergunta "onde sair?". Quem tem boca vai a Roma, então pedimos ajuda para uma jovem "Hi, Do you speak english?" e a resposta educada: "Of course" kkkkkkk É, lá até no metro, uma pessoa X fala inglês muito bem. Embora com resposta meio grosseira, ela foi muito prestativa.
Ficamos no hostel WestEnd, bom, mas caro, assim como tudo em Viena, 20 EUR a diária. Fomos para um mercado, compramos comida e saimos caminhar a noite. Andamos muito e só chegamos em casa depois das 01:00 am.
No dia seguinte, após o café a manha o primeiro destino foi Palácio de Schöbrunn, lindo, fantástico, super foda. Vocês vão ver nas fotos. Lá é enorme, tem que andar muito e ter muita disposição. Saímos de lá e passamos em um supermercado, compramos alguns pães e fizemos um "piquenique" no Palácio Belvedere.
Nosso almoço foi vergonhoso, legítimos brasileiros... "mó fubazeira". Da Belvedere fomos para o centro da cidade, olhamos tudo o que podíamos. Ficamos impressionados com a Catedral de São Estevão, e você com certeza ficaria também.
Na frente da Igreja, haviam alguns homens com roupas de época. Eles estavam vendendo tickets para Óperas de Viena. No início não tivemos interesse, e soltamos um "só falamos português" e adivinha? O cara começou a falar português, com sotaque de Portugal. ¬¬ Recusamos as ofertas, cerca de 20 EUR por estudante. O rapaz usou um argumento que depois que saímos fiquei pensando "putz, devia ter aceitado". O argumento foi o seguinte "vir pra Viena e não ir em uma Ópera é como ir pro Rio de Janeiro e não visitar o cristo". Viena é uma cidade muito tradicional na questão das Óperas e talz, e levando em conta o preço, estava aceitável.
Fomos para um parque, "dar um tempo", e ficamos apaixonados. Além de ser um lindo lugar, foi realmente relaxante. Tínhamos andado demais, foram quase 12 horas batendo perna. Foi osso. Voltamos pro hostel e ainda encaramos uma saída noturna. Fomos pra algum lugar no centro de Viena, próximo à Catedral. Embora a entrada fosse free, a cerveja custava 4,90 EUR, então não dava pra brincar.
Voltei embora mais cedo, já tinha aprendido a andar de metrô, é muito fácil. Precisava descansar, estava um caco. No outro dia, batemos perna mais um tanto, voltamos pro centro e visitamos alguns lugares que não tínhamos ido. Depois do almoço fomos pro The Viena Prater, parque de diversão famoso. Fomos em três brinquedos e gastei 15 EUR, quase morri em um dos brinquedos, kkkkkk mas valeu a pena, foi divertido, porque acho que viajar não é apenas ver construções antigas. O parque tem muito brinquedos fodas, outros simples. O mais interessante dele é que lá tem a roda gigante mais antiga do mundo. Tem também um dos museus de cera mais famosos do mundo, o Madame Tussauds. Preferimos não ir porque ia sobrar oportunidades, pois tem em vários lugares do mundo, e o tempo era curto. As 16:00 fomos pra rodoviária, pois tínhamos que ir pra Bratislava.
As outras fotos, não menos importantes:
Ópera
Estávamos escondendo nossos pescoços do sol, estava
totalmente queimado por causa do dia anterior.
Em comparação com a Hungria, a Áustria é muito mais rica. Embora as construções tenham um padrão, sejam bastantes parecidas, as construções em Viena são mais bem cuidadas.
Hoje, se eu voltasse pra Viena faria algumas coisas diferentes:
- Sairia cedo de Budapeste, no sábado cedo por exemplo e voltaria no domingo a noite. A passagem de ida e volta custa 5900 HUF, só ida ou só volta é 3900 HUF, além de tudo economizaria com uma noite de hostel.
- Eu compraria o Ticket de 48h de metro. Assim eu iria economizar muito tempo e disposição, uma vez que lá tudo é muito longe, afinal é uma cidade com 1,3 milhões de habitantes.
- Se tivéssemos planejado mais, teríamos pego um hostel mais barato e conhecido outros pontos turísticos, como o Palácio Rathaus e o Museu da Tecnologia.
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